Comumente, temos medo de abandonar aquilo a que mais estamos apegados e aquilo que, principalmente, nos faz bem. Mas a decisão é sábia: é necessário abandonar quando já percebemos que tudo está se esvaindo e não está no caminho certo. Pois bem, decidir não mais acreditar que aquilo dará certo é difícil, complicado: mexe com nossos sentimentos. E até nos acostumarmos a não ter mais os pensamentos demora; padecemos, sofremos e às vezes até choramos.
Eu, como adolescente convicta de que finais felizes e “para sempre” não existem, sabia que ia chegar ao fim, mas não imaginava como... Não imaginava que EU fosse querer esquecer, que EU fosse querer colocar um fim. Infelizmente, não tive escolha: você nem ao menos deu! Ponto final: assim se encerra a história perplexa, em que de um lado estava ela, que o esperava fielmente; do outro lado, ele, nem se quer aparentava estar vivo, pelo menos pra ela.
Assim se esvaia toda a simplicidade e toda a emoção de construir um relacionamento perspicaz. Abandonar alguém especial, para mim, está fora de cogitação. Mas em alguns casos, faz-se necessário: quando a dor de não se ter reciprocidade aperta, percebe-se o quão isso é importante para os sentimentos fluírem. Mas não é surpresa que isso aconteça: engano-me fácil, e sempre. Porém, enquanto absorvo a melancolia provinda de tal situação, também amadureço um bocado. Você? Espero!
Nossa; como eu queria acreditar que tudo ia continuar, como que queria seguir em frente, mesmo com você “invisível”. Mas não dá, a gente sempre sabe quando chega a hora de deixar pra trás...
Talvez, para você, não tenha passado de mera brincadeira, mera distração. Para mim, nas mais fiéis palavras, houve abundancia e totalidade em sentimentos verdadeiros e cumplicidade.
Então, colocando-me em primeiro e devido lugar, para evitar mais transtornos e por ser tão sentimental: que aqui se encerre... Estava havendo desperdício de minha parte, enquanto da sua, absolutamente nada.
Porém, ainda sei :o futuro é sempre um mistério. Caso você regresse, posso regredir, mas com minhas profundas condições. Sem balelas, sem desculpas, só conformidade , realidade e amor, muito amor .
Inspiração provinda de textos da Camila Paier! P.s: Camila Paier escreve pra mim! Telepatia é foda! kkkkkkkk
( O que mais me dói nessa de abandonar é não saber mais chorar, não conseguir... Ultimamente estou tão seca, que nenhuma lágrima ardente jorra de meus olhos, nenhuma música de “ruedeira” consegue me deprimir. Não sei, não entendo, só sei que estou seca, só isso! )
Karoline Alves
Como eu lhe disse Karol, vc consegue escrever de um jeito profundo e muito comovente. Texto perfeito.
ResponderExcluirValeuuuu, Lulu!Obrigada, queridaaa! ^^
ResponderExcluirMuito bom *.*
ResponderExcluirOi Catarina, obrigada pela presença no blog, e pelo elogio! beijos (:
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