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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Distância sentimental

E só o tempo voa... Eu, vou na valsa. Acompanho os passos da vida, sem pressa. Enquanto você? Não sei. Gostaria. Perigoso mistério: não saber onde você se encontra, não escutar sua voz sempre, não conversar. Não pode ser assim, não é pra ser assim. É preciso presença; é preciso o toque, o cheiro do perfume, a mão no cabelo, ou ao menos a voz, mesmo que do outro lado da linha. Não pode haver distância emocional, sentimental. Caio Fernando Abreu disse: “Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado. Longe dos olhos, longe do coração. Pois é”.
Entende? Não quero que fique longe do coração, mas à medida que o tempo passa, vou me confortando com essa extensão considerável entre nós: ausência. Isso, ausência, mas sua, não minha. Eu estou aqui, esperando por uma posição sua, mas você não atina; e não me encontra, claro, pois não me busca. Como disse, estou esperando, mas a cada dia vou me acostumando mais com sua falta de expressão em minha vida. Desprezível: sou eu pra você. Fato que infunde tristeza. Mas já passei dessa fase, estou, agora, não me importando mais. Quem quer, corre atrás, não é mesmo? E não tem isso de timidez, se tiver alguma coisa aí, é baita insegurança: dúvida se realmente (me) ama/quer ou não. Decida-se, essa parte é a mais fácil, e fica com você. Enquanto eu, continuo no ritmo lento, vou vivendo, mas quem espera, um dia cansa tá? Então não abusa! Torne-se visível, manifeste-se.
Karoline Alves
Beijinhos ;**

2 comentários:

Muito obrigada pela sua presença!Fica com Deus :)